A Infraero está sem dinheiro para concluir seu plano de demissão voluntária, que exige corte de 2.500 funcionários para equilibrar suas contas.
Segundo o presidente da estatal do setor aeroportuário, Gustavo do Vale, o plano de demissões já alcançou 1.600 funcionários, mas a empresa precisar dispensar mais 900.
A empresa teve lucro de R$ 1 bilhão em 2012, último ano em que operou todos os aeroportos do País, mas perdeu grande parte de sua receita com a privatização de alguns de seus maiores terminais, como o de Guarulhos, Brasília e Campinas.
Segundo Gustavo do Vale, o custo total do plano de demissão voluntária em R$ 750 milhões.
Para concluí-lo, a autarquia terá de receber recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), ou de outras fontes.
O corte foi necessário para equilibrar as despesas da autarquia, depois da concessão dos aeroportos do Rio de Janeiro e de Confins (Belo Horizonte), à iniciativa privada.
Os dois aeroportos começam a ser administrados pelos vencedores da licitação a partir desta terça-feira (12).
Os 2.500 funcionários equivalem a 20% do efetivo total, de mais de 12 mil funcionários públicos.
“Já aderiram 1,6 mil funcionários, porque abrimos para todo mundo. Precisamos de mais 900 para equalizar. Ainda não fizemos isso porque não temos recursos”, disse o presidente da empresa.
“Já aderiram 1,6 mil funcionários, porque abrimos para todo mundo. Precisamos de mais 900 para equalizar. Ainda não fizemos isso porque não temos recursos”, disse o presidente da empresa.
Pelo modelo de concessão aplicado em Guarulhos, Viracopos e Brasília, a estatal continua com 49% do capital social de cada uma das empresas criadas para administrar aqueles aeroportos.
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